BM 2X3 BORRACHOS - 19/MAIO 2012
PRIMEIRA DERROTA
Jorge Luiz Coelho – Porto Alegre, 19 de maio de 2012.
Em uma partida de cinco gols, alguns muito bonitos, o Bazar acabou por ser derrotado frente ao Borrachos, em um jogo muito movimentando, com diversas chances de gols principalmente no segundo tempo e muitas expulsões no final da partida. Após um primeiro tempo de equilíbrio com predomínio do Bazar, o Borrachos foi mais feliz nas finalizações e obteve uma justa vitória diante de nosso time.
O jogo começou com o Bazar conduzindo o ritmo do jogo dentro de seu estilo, com muitas trocas de bola, passes curtos e viradas de jogo; buscando uma brecha no sistema defensivo adversário onde pudesse concluir a gol. O Borrachos saía para o contra ataque em velocidade, e explorava as laterais do campo. Nem bem o jogo havia esquentado e após uma troca de passes pela lateral direita do meio de campo, o atacante adversário resolveu chutar a gol da intermediária pela direita. Eu estava na goleira e me surpreendi, pois não esperava que ele fosse chutar daquela distancia. Infelizmente para mim, a bola veio rente ao chão, e com o gramado irregular em que jogávamos, a bola acabou por vencer-me e entrou no canto direito, 1 a 0 Borrachos.
O Bazar não se abalou e voltou a pressionar a equipe contrária com mais força, apertando a saída de bola e marcando muito forte quando a bola estava com eles. Acredito que tenhamos tido uma das maiores posse de bola de nossos jogos. Tanto pressionamos que conseguimos empatar a partida e poderíamos ter saído de campo com um placar favorável se não fosse algumas chances perdidas e minha falha. O Borrachos teve mais duas finalizações apenas neste período, que não tive problemas para defender.
O segundo tempo começou parecido com o anterior, com o Bazar forçando o jogo e apertando a marcação. A diferença estava que, ao contrário da primeira etapa, o Borrachos voltou com mais organização e objetividade em seus contra ataques. Se o Bazar pressionava, tinha ainda dificuldade em conseguir concluir. Eles não. Em um cruzamento da esquerda, na única falha pelo alto da zaga, o atacante deles ganhou do Ronaldo e cabeceou a queima roupa na pequena área, e felizmente consegui espalmar para escanteio. Logo depois, em novo ataque, dessa vez pela direita, nova conclusão dentro da área que espalmei igualmente para escanteio.
É complicado descrever o jogo quando dele você faz parte, principalmente na posição de goleiro, pois você fica lá atrás e tem uma visão de jogo limitada no tocante as oportunidades que criamos. Mas eles seguiam mais perigosos e nós, a esta altura, já não estávamos conseguindo parar suas jogadas pelas pontas, pois um dos atacantes era extremamente rápido, dando trabalho adicional aos laterais. Talvez preocupado com isso, o Diego resolveu mexer no time colocando o Morin na lateral esquerda.
O inconveniente dessa modificação foi que nosso meio de campo se desestruturou, embora a partida seguisse em aberto. Em outro ataque, dessa vez pela nossa direita, o atacante deles chutou da ponta esquerda. A bola subiu muito, veio forte e misteriosamente desceu literalmente caindo no meu ângulo esquerdo, 2 a 1. Foi um gol achado, pois, para mim e outros presentes, a bola ia fora de campo. Mas foi um gol muito bonito.
Se nós sofríamos contra ataques mais organizados, depois do gol nosso time passou a ser totalmente dominado por pelo menos uns quinze minutos. Acusamos o gol sofrido, deixamos de jogar e o Borrachos aproveitou-se disso rapidamente. Em outro ataque pela nossa lateral esquerda, o atacante livrou-se do Gustavo e bateu forte, no ângulo direito, sem chances para mim. 3 a 1 e desespero total. Começamos a brigar entre nós mesmos, não mais havendo solidariedade entre nossos jogadores e o time desandou.
Perdemos, na base do desespero, uma chance incrível de diminuir, e algumas outras que nos poriam de volta ao jogo. O Borrachos começou a errar no sentido de seus jogadores, por atrasar o jogo, receberem o 2º amarelo e seguiram-se duas ou três expulsões deles óbvias, que poderiam ter comprometido a vitória, se houvesse mais tempo a ser dado. Conseguimos ainda descontar, mas não havia mais tempo para nada, 3 a 2.
Pior do que perder, foi a sensação de desunião que ocorreu no segundo tempo, pois um time experiente como o nosso não pode se perder por estar em desvantagem no placar. E principalmente não podemos deixar escapar a razão de nosso sucesso: nossa união. O time se descontrolou muito após o segundo gol adversário, e isso deve ser corrigido. E devemos ter em mente que sem respeito por nossos companheiros, não iremos chegar a lugar algum.
(Coelho e "Luan" pegando uma carona na volta...)
Formamos com Coelho, Jordani, Ronaldo, Alberto e Chico Bento; Wilson, Morin, Palermo, Douglas e Felipe; Bon Jovi. Banco: Lookbee, Gustavo, Fernando, Bonds e Bernard. Estiveram presentes o Igor (apareceu!!! Espero que continue indo!), Marquinhos (venha sempre!), Roger e Diego que colaborou com o time orientando-o do lado de fora, já que o Felipe estava em campo. Era isso.
FICHA TÉCNICA
ResponderExcluirJOGO N° 16/2012
Canoas, 19 de maio
CT Muradás C3 - 13h30min
BM 2X3 BORRACHOS
Gols: Filipinho, Bon Jovi
Time
50Coelho
29Jordani 26Ronaldo 40Alberto 2Chico Bento
31Wilson 33Morim
23Palermo 11Filipinho
10Felipe 18Bon Jovi
Banco: 22Lookbee, 19Gustavo, 17Fernando, 8Bonds, 28Bernard
Outros: Marquinhos, Igor, Roger, Diego
Acho que era isso...
Esquece o Luan q tmb estava no banco o tempo todo, tava muito nervoso como o jogo q nem se mexia.
ResponderExcluirChico