1a. TAÇA ATLÂNTICO SUL - CIDREIRA 2012!
Um torneio na contra mão ou um grupo em mão contrária?
Jorge Luiz Coelho – Porto Alegre, 4 e 5 de fevereiro de 2012.
Jorge Luiz Coelho – Porto Alegre, 4 e 5 de fevereiro de 2012.
E já começamos o ano participando de um torneio com todas as características de campeonato: adversários duros, dispostos a vencer, muita correria e movimentação, juízes horrorosos (parece uma praga, quando tudo indicava que teríamos árbitros diferentes, eis que os organizadores nos premiam com os mesmos juízes da Copa Farroupilha!), jogos disputados, calor medonho, chuva torrencial, contramão no fluxo de carros, gente voltando das férias de janeiro, outros indo para as férias de fevereiro, e futebol. E muitos carros nas rodovias...
Devo registrar em primeiro lugar o desperdício de dinheiro público. Um estádio, segundo ouvi para mais de trinta mil pessoas, construído no meio da praia, apodrecendo a céu aberto é no mínimo lamentável. Como pudemos permitir que administradores ensandecidos e muito mal intencionados pudessem levar a cabo projetos faraônicos como este, é uma pergunta que me faço e não consigo encontrar resposta. Nossa omissão chega a ser mais perturbadora do que a má fé desse tipo de políticos, uma vez que deveríamos fiscalizar aqueles a quem concedemos a procuração para no representar e gerir os bens e gastos públicos. Mas nos sobra tempo bastante para apenas lamentarmos seus abusos. Acho que nosso povo nasceu para reclamar e quase nunca agir. Quantos leitos de hospital poderíamos ter construído com toda a grana que foi gasta?
Começamos o jogo contra nosso já tradicional adversário ALL BLACKS com uma formação mais conservadora, por força do material que dispúnhamos naquele momento. Jogava Diego, Breno na lateral direita, eu e o Ronaldo na zaga com um bom convidado na lateral esquerda, Bruno; Vilson, Morin, Bonds, Felipe, Márcio e Bon Jovi. Estavam ainda presentes e entraram no 2º tempo: Fernando, Gustavo, Roger e Cascão, outro convidado. O jogo foi parelho, embora o adversário tenha tido maior volume de jogo. Joguei uns 25 a 30 minutos e devido ao longo tempo afastado, somado ao clima de insuportável calor, não pude ir além disso. Embora o ALL BLACKS estivesse mais presente em nosso campo, não chegou a levar perigo ao nosso gol. Entretanto, não conseguimos em toda esta etapa criar situação que fosse clara de gol.
O jogo seguiu na segunda etapa no mesmo nível: muito disputado embora truncado, e uma chuva colossal caiu no estádio inundando algumas partes do gramado. E o vento atrapalhava o controle e lançamento de bola. Esta mudança dinâmica foi visivelmente favorável ao adversário, que joga de uma forma mais pesada, no corpo a corpo, e acabamos por tomar um primeiro gol bobo, pois tínhamos uma falta favorável no ataque e ao invés de cruzarmos para a área ou chutarmos em direção a goleira acabamos por nos enrolar e no contra ataque o ALL BLACKS ganhou um escanteio que abriu o placar.
O 2º gol o atacante estava completamente livre para cabecear e o fez bem. Diego sentiu grave contusão, eu fui impedido de entrar em campo devido ao adversário não aceitar – o regulamento previa que um jogador que saísse não poderia voltar e eu havia jogado o primeiro tempo – e no meio da discussão o Cascão fez nosso gol de honra. Ainda tentamos alguma sorte melhor, mas o dia não seria nosso e acabamos por perder a partida e nos restar a disputa pelo terceiro lugar.
O 2º gol o atacante estava completamente livre para cabecear e o fez bem. Diego sentiu grave contusão, eu fui impedido de entrar em campo devido ao adversário não aceitar – o regulamento previa que um jogador que saísse não poderia voltar e eu havia jogado o primeiro tempo – e no meio da discussão o Cascão fez nosso gol de honra. Ainda tentamos alguma sorte melhor, mas o dia não seria nosso e acabamos por perder a partida e nos restar a disputa pelo terceiro lugar.
O segundo jogo não foi menos complicado: adversário chegava junto, as vezes apelava para faltas até desnecessárias, um calor igualmente insuportável e um abandono injustificado que nos relegou a jogarmos com apenas dois reservas, um deles voltando da Europa e visivelmente fora de forma. Sorte que o Garça, assim como eu, encarou a RS040 e o goleiro Cláudio do Corinthians, veterano experiente que nos ajudou muito e ainda possui uma excelente reposição de bola. O Vilson alegou estar trabalhando em uma mensagem via celular, o que é lamentável, pois estávamos contando os cacos para esta partida, ainda mais que para a primeira. Aceitamos participar neste campeonato com concordância e apoio de todos, inclusive do Vilson. E há momentos na vida que manter a palavra é fundamental, afinal, nós firmamos compromisso legitimados por todos e o adversário tinha ido com mais de 20 jogadores para a partida.
Formamos contra o Dínamo com Cláudio, Daniel (a grande noticia, a volta do amigo europeu!), Coelho, Roger e Breno; Ronaldo, Morin, Bonds, Gustavo, Felipe e Bon Jovi. Um primeiro tempo em que jogamos melhor do que na primeira partida, conseguíamos ainda trocar passes, principalmente na segunda parte desta etapa. Tivemos o Breno contundido, com a entrada do Garça, que está também em grande fase física. No intervalo entrou o Cascão no meu lugar e nesta segunda etapa nosso meio de campo jogou melhor, trabalhando mais a bola, com boas jogadas e alguns gols perdidos. O jogo começou a ser decidido com um golaço de falta do Ronaldo no estilo Roberto Dinamite (para os mais velhos): um chute forte no ângulo, indefensável. Ampliamos com o Gustavo, permitimos ao adversário descontar nos últimos 5 minutos e o juiz prorrogou o jogo por mais uns dez, sinceramente, eu não sei por quê. Eles trocaram uns cinquenta jogadores, vieram para cima, mas não conseguiram empatar. No final, fotos com a taça, comemoração justa. Se tivéssemos um time com maior participação da galera, acho que poderíamos ter disputado a final.
Impressões:
Acho que foi excelente o convívio, não esperava jogar e fiquei satisfeito de correr ao lado do grupo; no geral tudo foi positivo, as brincadeiras, jogar em um estádio ainda que falido, a lamentar a falta de solidariedade de alguns e as sérias contusões do Diego e do Breno. Espero sinceramente que não sejam tão sérias e que logo possam estar novamente em nosso convívio.
Impressões:
Bonds jogou muito. Correu o campo todo, ajudou na marcação, jogou de forma lúcida. O Morin no mesmo nível. O Ronaldo na zaga, jogando de forma séria é um dos melhores zagueiros da várzea, pela imposição física e excelente técnica, mesmo com um veterano do lado dele (eheheh...). O Breno estava bem até se machucar, digo o mesmo do Diego. Gostei do Gustavo, em ambas as partidas e o Garça tem que ser melhor aproveitado, principalmente pela sua força e disposição. O lateral esquerdo Bruno merece destaque, pois entrou na fogueira e foi bem. Daniel, mesmo entrando após muito tempo sem jogar, deu grande contribuição. E eu não vejo ainda nenhum jogador com as características do Felipe. O Bon Jovi sofreu isolado, mas perdeu algumas chances onde tinha que tentar concluir mais diretamente o lance. Já foi mais veloz, mas deve se recuperar.
Acho que foi excelente o convívio, não esperava jogar e fiquei satisfeito de correr ao lado do grupo; no geral tudo foi positivo, as brincadeiras, jogar em um estádio ainda que falido, a lamentar a falta de solidariedade de alguns e as sérias contusões do Diego e do Breno. Espero sinceramente que não sejam tão sérias e que logo possam estar novamente em nosso convívio.
P.S. O Bonds continua em sua saga de vingança contra a minha pessoa: quer que eu seja multado porque não entrei em campo no dilúvio contra o Perimetral. Nem leva em consideração a pouca luminosidade e meus 2 graus de miopia em cada olho... Mas eu vou substituir a multa por algumas cervejas após o próximo jogo como uma forma mais satisfatória e ainda indenizatória, encerrando a lide. Topas Sr. Bonds?
to confirmado para o proximo jogo pois a ceva vai ser por conta do Coelho.
ResponderExcluirQuinhos
Melhoras ao meu amigo Diego Martau. Parabéns ao Bazar Mimo (mesmo que desfalcado) sempre aguerrido!
ResponderExcluirJr Cestari